A mexicana Paola Schietekat, que estava em Doha, no Catar, há dois anos, foi condenada a 100 chibatadas e a sete anos de prisão após denunciar a agressão de um homem.
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Em entrevista ao ‘Fantástico’, Paola falou sobre o acontecido. “Estava no meu apartamento e fui agredida por alguém que eu conhecia. Eu o conhecia da comunidade latina, não há muitos latinos no Catar. Foi violência física, me deixou com marcas no corpo”, declarou.
Paola trabalha como Economista do Comitê Supremo, entidade encarregada de organizar a Copa do Mundo, a mulher contou que procurou as autoridades para relatar a queixa, mas seu caso acabou tendo uma reviravolta. Paola foi acusada de “sexo extraconjugal” – manter uma relação sem ser casada. Conforme a Lei Sharia, do sistema jurídico do Islã, as vítimas de violência sexual podem ser processadas por adultério, prevendo a pena de 100 chibatadas e sete anos de prisão.
Segundo a mexicana, seu agressor afirmou à polícia que eles tinham uma relação, para se livrar das acusações, o que segundo ela não é verdade. Após a declaração do suspeito, Paola foi condenada com a pena prevista pelas leis islâmicas. Para fugir das punições, Paola foi informada de que poderia se casar com seu agressor.
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A vítima deixou o Catar no ano passado, antes de receber qualquer pena, mas desde então afirma que a Justiça não foi feita e que seu agressor permanece livre. No mês passado, Paola foi informada de que seu caso voltou para a promotoria e isso significa que ele pode ser arquivado.